O espelho é me amigo distante,
que visito a custo ou por engano,
e não reconheço quem me apresenta
nem me recebe com seu cortez encanto.
Os cabelos que não perderam clareza
insolentes esnobam cor por complecto.
As linhas que pecavam pela doçura
caem num desleixo de rumo incerto.
Não me lembro de quando parei de correr,
no alcance da hegemonia de ser,
para sentir o chão sob o corpo ceder.
Talvez se parasse mais na sua frente
testemunharia o virar do vento
mas francamente quem tem p'ra isso tempo?
que visito a custo ou por engano,
e não reconheço quem me apresenta
nem me recebe com seu cortez encanto.
Os cabelos que não perderam clareza
insolentes esnobam cor por complecto.
As linhas que pecavam pela doçura
caem num desleixo de rumo incerto.
Não me lembro de quando parei de correr,
no alcance da hegemonia de ser,
para sentir o chão sob o corpo ceder.
Talvez se parasse mais na sua frente
testemunharia o virar do vento
mas francamente quem tem p'ra isso tempo?
No comments:
Post a Comment