Wednesday, January 17, 2007

Calor

Sinto um fogo imenso,
se apodera do meu corpo,
enquanto a voz me treme
porque sinto o teu sopro.

Um calor ascende,
inflamável a minha espinha.
Um arrepio desce,
me deixa com pele de galinha.

Sinto a face a explodir,
de tanto sangue ardente.
Respirar sucumbe indecente.

Se o palpitar é desesperado
assim, só a pensar em ti,
ainda bem que nunca mais te vi!